Ivy White grandmother elton john
Tuesday, January 7, 2025
Monday, January 6, 2025
O Legado de Stuart Epps: Uma Jornada pela Música e Mentoria
O Legado de Stuart Epps: Uma Jornada pela Música e Mentoria
Por Andrea Grasso and Robson Vianna
Introdução: Antes de mergulharmos na conversa com Stuart Epps, é importante destacar a profundidade de sua contribuição para o mundo da música. Conhecido mundialmente por suas colaborações com Sir Elton John e outras lendas do rock, Stuart realmente dominou a arte da produção sonora. Seu livro Elton John: The Early Years oferece um olhar fascinante e íntimo sobre seus primeiros anos trabalhando com Elton John, revelando não apenas os bastidores da criação musical, mas também os desafios e triunfos que moldaram a jornada do artista. Além de suas contribuições históricas, Stuart está comprometido em ajudar novos talentos, orientando músicos aspirantes com o mesmo cuidado e dedicação que aplicou em sua própria carreira. Ao longo de sua trajetória como produtor, ele sempre acreditou no poder transformador da música, e é com esse espírito de inovação e generosidade que ele compartilha suas experiências conosco.
Pergunta 1: Gravações Notáveis e Influências
Ao longo da sua carreira, quais gravações (suas ou de outros) realmente se destacaram para você e influenciaram seu trabalho como engenheiro de som? Quais elementos dessas produções você incorporou ou adaptou em seus próprios projetos?
Stuart Epps:
Sim, bem, sem dúvida, as gravações que fiz com Gus Dudgeon como produtor foram muito importantes para mim. Trabalhei como engenheiro de som de Gus nos Mill Studios a partir de 1974. Trabalhamos com uma banda chamada Voyager. Trabalhamos com Elton na música Song for Guy. Eu fiz isso — na verdade, não foi o Gus, mas fizemos Ice on Fire com o Gus.
Aprender com Gus Dudgeon foi brilhante. Eu tive muita sorte; trabalhei em muitos projetos que adorei como engenheiro e produtor. Eu diria que o trabalho que fiz com Jimmy Page em Coda, o último álbum do Led Zeppelin, e o trabalho em The Firm com Jimmy Page e Paul Rodgers foram incríveis.
Além disso, o trabalho que fiz com Van den Berg e Twisted Sister foram dois grandes projetos em engenharia e produção. Depois, quando tive meu estúdio em Wheeler End, trabalhei com Oasis, Robbie Williams e Bill Wyman dos Rolling Stones com os Rhythm Kings. Não há um projeto específico, mas houve muitos grandes projetos.
Pergunta 2: Desafios na Implementação de Técnicas:
Quais foram os maiores desafios técnicos ou criativos que você enfrentou ao tentar implementar novas técnicas de gravação ou produção? Como você superou essas dificuldades e qual foi o impacto disso na sua carreira?
Stuart Epps:
Você está falando sobre desafios do passado ou do presente?
Bem, trabalhar no estúdio ao longo dos anos, toda vez que você grava, há desafios a serem superados — questões técnicas, dinâmicas com os artistas ou desafios de produção. Minha carreira abrange 55 anos, desde a gravação em estéreo até o digital e multitrack, e agora com o Pro Tools e equipamentos modernos.
Superar desafios no estúdio faz parte da rotina diária, mas eu não chamaria isso de "dificuldades" — são apenas situações a serem resolvidas. Eu sempre digo que não há nada que eu não possa fazer devido à vasta experiência que adquiri.
Pergunta 3: Sobre a Tecnologia na Produção Musical:
Quais são os prós e contras da tecnologia de gravação dos anos 60 e 70 em comparação com a de hoje? Com o avanço das ferramentas de produção musical, como você vê a influência da tecnologia digital, incluindo o uso de DAWs (Estações de Trabalho de Áudio Digital), na criação musical moderna? Que tipo de impacto você acha que essas inovações tiveram na qualidade e autenticidade das produções musicais em comparação com os processos analógicos?
Stuart Epps:
Quando comecei a gravar no Mill Studios em 1974, era o estúdio mais avançado de sua época, usando gravadores de fita analógica e uma mesa de mixagem MCI de 42 canais. A tecnologia analógica oferecia calor e profundidade, especialmente nas frequências graves, mas tinha limitações, como o chiado da fita e a necessidade de "bouncing" das faixas para gerenciar a capacidade de 24 faixas.
A gravação digital, que começou para mim com Ice on Fire de Elton John, é muito mais limpa e não se degrada com duplicações. No entanto, falta-lhe o calor da analogia. Os DAWs de hoje democratizaram a produção musical, permitindo que qualquer pessoa crie gravações de alta qualidade em casa. Embora isso seja um grande avanço, ainda é necessário ter experiência para produzir música comercialmente viável.
Pergunta 4: Autotune e Processamento Vocal:
Qual a sua opinião sobre o uso de autotune e outras técnicas de correção de afinação na música de hoje? Você acha que isso compromete a autenticidade dos artistas ou amplia as possibilidades criativas? Com base na sua experiência com artistas clássicos como Elton John, você acha que técnicas como o autotune teriam sido adotadas na época, se estivessem disponíveis?
Stuart Epps:
É uma ótima pergunta. O autotune e a afinação em geral transformaram a produção musical. Antigamente, nem sequer tínhamos afinadores. As bandas afinavam a partir de uma nota no piano, e cada instrumento ficava ligeiramente desafinado, o que dava à música um calor e uma singularidade.
Quando os afinadores e os teclados digitais surgiram, tudo ficou perfeitamente afinado — exceto o cantor, que ainda tinha que afinar manualmente. O autotune foi um salva-vidas para os produtores, permitindo a afinação precisa das vocais sem que os artistas percebessem. Lembro de ter trabalhado com Robbie Williams, cuja voz afinamos extensivamente após a gravação.
O autotune pode ser usado de forma sutil ou como um efeito, e tem seu lugar. No entanto, um grande cantor como Aretha Franklin ou Elton John não precisa de afinação pesada. O uso excessivo de autotune pode tirar o caráter natural de uma voz, mas quando usado com habilidade, pode melhorar uma performance.
Pergunta 5: O Papel do Engenheiro de Som:
Como você vê a evolução do papel do engenheiro de som na produção musical moderna em comparação com quando você começou? Quais novas habilidades são essenciais para os profissionais de hoje? Quais são os principais desafios que os engenheiros de som enfrentam agora, em um mundo onde as gravações são predominantemente digitais e remotas?
Stuart Epps:
O papel do engenheiro de som mudou drasticamente. Nas décadas de 1960 e 1970, a gravação exigia um produtor, um engenheiro e, muitas vezes, um assistente. Hoje, os artistas frequentemente atuam como seus próprios produtores e engenheiros, gravando em casa com equipamentos digitais.
Embora essa independência seja ótima, às vezes pode resultar em produções de qualidade inferior. Uma segunda opinião — seja de um engenheiro ou produtor — é muitas vezes necessária para extrair o melhor de uma faixa. Os engenheiros modernos precisam entender as ferramentas digitais, a colaboração remota e como unir a visão do artista com a viabilidade comercial.
No passado, a música era um esforço coletivo, com a contribuição de várias pessoas, criando gravações dinâmicas e memoráveis. Hoje, muitos jovens artistas acham difícil alcançar esse nível de qualidade sozinhos.
Pergunta 6: Impacto e Tendências Futuras na Música:
Quais tendências você nota no desenvolvimento de novos estilos musicais ou técnicas de gravação que podem definir o futuro da música? Como você vê o futuro das gravações analógicas na era digital? Elas ainda têm espaço nos estúdios ou se tornarão uma raridade?
Stuart Epps:
As gravações analógicas ainda têm valor, especialmente para capturar o calor e a profundidade dos instrumentos ao vivo. Muitos artistas agora gravam em analógico e transferem para o digital para preservar a qualidade sonora.
No entanto, a maioria da música hoje é criada com instrumentos digitais, que podem soar mais clínicos. Artistas como Ed Sheeran conseguem manter o calor e a autenticidade, apesar de usarem ferramentas modernas. O desafio continua sendo capturar a atmosfera e a emoção nas gravações, independentemente da tecnologia utilizada.
Embora o analógico seja caro e complicado, ele continua sendo um padrão de ouro para certos estilos de música, particularmente gravações acústicas ou de bandas.
Pergunta 7: Produção e Colaboração Remotas
Durante a pandemia, e com o aumento do trabalho remoto, muitos artistas e engenheiros de som se adaptaram a trabalhar juntos à distância. Como você acha que essa experiência moldou o futuro da produção musical?
Stuart Epps:
A produção remota tem sido parte do meu trabalho há mais de 20 anos, muito antes da pandemia. A internet e a gravação digital tornaram possível que artistas de todo o mundo enviassem suas faixas para mim para mixagem ou produção adicional.
Esse método tem vantagens significativas. Em vez de viajar para outro país, os artistas podem enviar arquivos WAV, e eu posso adicionar instrumentos ou mixá-los sem que precisemos nos encontrar. É uma solução econômica e eficiente, especialmente para artistas independentes.
Durante a pandemia, a produção remota se tornou essencial, e me vi mais ocupado do que nunca. É um sistema brilhante que permite a colaboração à distância, mantendo resultados de alta qualidade.
Pergunta 8: Opiniões sobre os Recentes Sucessos de Elton John:
Nas últimas décadas, vimos Elton John alcançar grande sucesso com duetos, em vez de músicas solo. Por exemplo, "Hold Me Closer" com Britney Spears (2022) e "Cold Heart" com Dua Lipa (2021). Ambas as faixas usaram autotune. Você acha que isso é o que Elton John precisaria para outro sucesso solo? Quais elementos nas gravações solo podem estar faltando em comparação com as colaborações com talentos emergentes? Considerando sua experiência com Elton, como você acha que as colaborações moldaram a longevidade de sua carreira?
Box:
Músicas com colaborações de 2000 a 2022:
1. Good Morning to the Night (PNAU Remix Album) – 2012
2. Face to Face with Gary Barlow – 2014
3. Cold Heart (PNAU Remix) with Dua Lipa – 2021
4. It's a Sin with Years & Years – 2021
5. Merry Christmas with Ed Sheeran – 2021
6. Your Song with Gary Barlow – 2021
7. Hold Me Closer with Britney Spears – 2022
Ao longo deste século, Elton John demonstrou sua capacidade de inovar e se conectar com diferentes gerações e estilos musicais por meio de colaborações notáveis. Sua parceria com a dupla australiana PNAU no álbum Good Morning to the Night (2012) foi um marco, transformando suas músicas clássicas em novos remixes que alcançaram sucesso nas paradas do Reino Unido. A colaboração com Gary Barlow em "Face to Face" em 2014 também se destacou, trazendo um toque moderno ao seu repertório.
Em 2021, Elton John retornou às paradas com grandes colaborações. O remix de "Cold Heart" com Dua Lipa, lançado no auge da pandemia, tornou-se um enorme sucesso, mostrando a habilidade de Elton de misturar seu estilo com a nova onda de artistas pop. Nesse ano, também aconteceu a colaboração com Years & Years em "It's a Sin", uma poderosa reinterpretação do clássico dos Pet Shop Boys, que ressoou com o público no Reino Unido e além. Ainda em 2021, a música de Natal "Merry Christmas", com Ed Sheeran, também conquistou as paradas e se tornou um clássico das festas de fim de ano. O dueto de "Your Song" com Gary Barlow, uma versão emocional e contemporânea de um dos maiores clássicos de Elton, também contribuiu para o contínuo sucesso de Elton naquele ano.
Em 2022, a parceria com Britney Spears em "Hold Me Closer" levou Elton de volta ao topo das paradas, ao mesmo tempo em que marcou o retorno musical de Spears após uma pausa de seis anos.
Essas colaborações destacam a longevidade e versatilidade de Elton John, provando que sua música transcende o tempo e as mudanças no cenário musical, continuando a influenciar gerações de artistas e fãs
Stuart Epps:
Elton é um gênio em várias áreas — música, canto e composição. Ele também é um grande fã de outros artistas, o que impulsiona seu desejo de colaborar. Ele não faz duetos apenas por razões comerciais; ele realmente gosta de trabalhar com músicos talentosos.
Essas colaborações mantêm sua música relevante para o público mais jovem. Por exemplo, com Dua Lipa, ele não precisou gravar muito; sua voz foi reutilizada de faixas anteriores.
Elton sempre se manteve atualizado, e embora use técnicas modernas como o autotune, seu talento essencial permanece. As colaborações certamente contribuíram para a longevidade de sua carreira, mas acredito que ele ainda poderia alcançar um sucesso solo se quisesse.
Pergunta 9: Sessões de Gravação Memoráveis:
Você pode compartilhar alguns momentos memoráveis ou experiências técnicas desafiadoras durante as sessões de gravação de álbuns clássicos, como os de Elton John ou Led Zeppelin? Quais lições dessas sessões ainda influenciam seu trabalho hoje? Como você vê as diferenças entre as sessões de gravação na década de 1970 e hoje em termos de dinâmica de estúdio e colaboração?
Stuart Epps:
Um momento memorável foi durante a gravação de "Song for Guy" de Elton. Ele continuava cometendo erros durante a gravação do piano, e percebi que a fita estava acabando. Por sorte, conseguimos capturar o acorde final antes que a fita terminasse.
Na década de 1970, a gravação era uma experiência mágica, com artistas e engenheiros trabalhando de perto. As bandas tocavam ao vivo, e os tempos mudavam naturalmente, criando uma sensação dinâmica e emocionante.
Hoje, com cliques e precisão digital, parte dessa espontaneidade se perde. No entanto, a lição central permanece: esteja sempre preparado no estúdio, porque você pode capturar uma performance única.
Pergunta 10: A Era da Masterização e o Impacto do Streaming:
Com o crescimento do streaming, a forma como a música é masterizada mudou para se adaptar aos formatos digitais e plataformas como Spotify e Apple Music. Como você avalia essas mudanças na masterização em comparação com a era do vinil? Há uma perda perceptível de qualidade quando a música é comprimida para essas plataformas?
Stuart Epps:
A masterização evoluiu significativamente. Durante a era do vinil, a masterização era altamente técnica e limitada pelas restrições físicas, como o volume e o comprimento de um disco. Você podia colocar cerca de 18 minutos de música por lado sem comprometer a qualidade.
Com o advento dos CDs, ganhamos mais espaço para música e volumes mais altos. Muitos álbuns clássicos, incluindo os de Elton John, foram remixados ou remasterizados para o formato digital para aproveitar essas melhorias.
Hoje, as plataformas de streaming como Spotify e Apple Music utilizam compressão, o que pode resultar em alguma perda de qualidade. No entanto, a masterização digital garante consistência entre os dispositivos e permite uma acessibilidade mais ampla. Pessoalmente, eu tento alcançar uma sensação analógica, mesmo nos formatos digitais, mantendo a calor e a profundidade nas gravações.
Pergunta 11: Evolução dos Estilos de Produção:
Você trabalhou com diferentes gêneros e estilos. Como você compararia o processo de produção de artistas como George Harrison e Oasis com os artistas de hoje? Existem técnicas ou abordagens que foram esquecidas, mas que você acredita ainda ter valor hoje? Com a digitalização, é fácil usar amostras e loops pré-produzidos. Como você vê o uso dessas ferramentas em comparação com a criação de arranjos originais no estúdio?
Stuart Epps:
Trabalhar com artistas como George Harrison foi inspirador por causa de sua criatividade natural e talento. Os Beatles, por exemplo, se destacaram pela musicalidade única e pela capacidade de inovar.
Embora ferramentas modernas como loops e samples sejam úteis, elas são tão boas quanto a pessoa que as usa. A criatividade ainda é fundamental. Por exemplo, Ed Sheeran usa ferramentas digitais brilhantemente para aprimorar sua música, mantendo a autenticidade.
Algumas técnicas tradicionais, como gravar bandas ao vivo sem cliques, foram perdidas, o que às vezes resulta em músicas que parecem menos dinâmicas. O desafio hoje é equilibrar a tecnologia moderna com o elemento humano que faz a música ressoar emocionalmente.
Pergunta 12: O Retorno do Analógico:
Muitos estúdios e artistas estão redescobrindo equipamentos analógicos e máquinas de fita para capturar um som mais autêntico. Você acha que isso é apenas uma tendência nostálgica ou há uma verdadeira vantagem sonora que a tecnologia digital ainda não conseguiu replicar? Durante sua carreira, você testemunhou transições importantes do analógico para o digital. Quais foram os maiores desafios para você durante essas mudanças?
Stuart Epps:
O analógico oferece uma calorosa e profunda sonoridade, especialmente para música acústica ou rock. No entanto, é caro e difícil de manusear, o que o torna menos acessível para estúdios caseiros. Durante a transição para o digital, o maior desafio foi preservar o impacto emocional das gravações enquanto adotávamos novas ferramentas.
Hoje, eu me esforço para recriar a sensação analógica usando equipamentos digitais. Por exemplo, capturar a calorosidade de um som de bateria ou a riqueza de uma guitarra acústica exige uma atenção cuidadosa aos detalhes, mesmo com ferramentas modernas. Embora o equipamento analógico seja frequentemente visto como nostálgico, suas qualidades sonoras ainda são incomparáveis em certos contextos.
Guiando a Próxima Geração: A Sabedoria de Stuart Epps para Músicos Aspirantes:
Ao concluirmos esta conversa com Stuart Epps, somos lembrados da importância não apenas de olhar para o passado, mas também de entender o caminho à frente para aqueles que desejam deixar sua marca no mundo da música. Seu trabalho com artistas icônicos, juntamente com sua dedicação ao desenvolvimento de novos talentos, continua a inspirar a próxima geração de músicos. Para aqueles que aspiram a entrar na indústria musical, as lições de Stuart Epps são um farol de orientação. Como ele sempre acreditou, a música é uma linguagem universal, e sua visão e experiência são tesouros para aqueles que desejam seguir seus passos. Somos profundamente gratos a Stuart por compartilhar sua jornada e sabedoria conosco, e esperamos que suas palavras continuem a iluminar o caminho para os músicos do futuro.
Links:
https://stuartepps.co.uk/elton-john-early-years/
https://stuartepps.co.uk
https://en.m.wikipedia.org/wiki/Stuart_Epps
The Legacy of Stuart Epps: A Journey into Music and Mentorship
The Legacy of Stuart Epps: A Journey into Music and Mentorship
By Andrea Grasso and Robson Vianna
Introduction: Before we dive into the conversation with Stuart Epps, it's important to highlight the depth of his contribution to the music world. Known worldwide for his collaborations with Sir Elton John and other rock legends, Stuart has truly mastered the art of sound production. His book Elton John: The Early Years offers a fascinating and intimate look at his early years working with Elton John, revealing not only the behind-the-scenes of music creation but also the challenges and triumphs that shaped the artist's journey. Beyond his historical contributions, Stuart is committed to helping new talent, guiding aspiring musicians with the same care and dedication he applied to his own career. Throughout his journey as a producer, he has always believed in the transformative power of music, and it is with this spirit of innovation and generosity that he shares his experiences with us.
Question 1: Notable Recordings and Influences:
Throughout your career, which recordings (yours or others) have really stood out to you and influenced your work as a sound engineer? What elements from those productions did you incorporate or adapt into your own projects?
Stuart Epps:
Yeah, well, without a doubt, the recordings that I did with Gus Dudgeon as producer were very important for me. I worked as Gus's engineer at the Mill Studios from 1974. We worked on a band called Voyager. We worked with Elton on Song for Guy. I did that—actually, no, that wasn't Gus—but we did Ice on Fire with Gus.
Learning from Gus Dudgeon was brilliant. I've been very lucky; I've worked on many projects that I loved engineering and producing. I would say the work I did with Jimmy Page on Coda, the last Led Zeppelin album, and the work on The Firm with Jimmy Page and Paul Rodgers were great.
Additionally, the work I did with Van den Berg and Twisted Sister were two great projects in engineering and production. Then, when I had my studio at Wheeler End, I worked with Oasis, Robbie Williams, and Bill Wyman from the Rolling Stones with the Rhythm Kings. There isn't one particular project, but there have been many great ones.
Question 2: Challenges in Implementing Techniques:
What were the biggest technical or creative challenges you faced when trying to implement new recording or production techniques? How did you overcome those difficulties, and what impact did that have on your career?
Stuart Epps:
Are you talking about challenges from the past or the present day?
Well, working in the studio over the years, every time you record, there are challenges to overcome—technical issues, artist dynamics, or production challenges. My career spans 55 years, from stereo recording to digital and multi-track, and now to Pro Tools and modern equipment.
Overcoming challenges in the studio is part of the daily routine, but I wouldn’t call them "difficulties"—they’re just situations to solve. I always say there's nothing I can't do because of the extensive experience I've gained.
Question 3: On Technology in Music Production:
What are the pros and cons of recording technology from the ’60s and ’70s compared to today? With the advancement of music production tools, how do you see the influence of digital technology, including the use of DAWs (Digital Audio Workstations), on modern music creation? What kind of impact do you think these innovations have had on the quality and authenticity of musical productions compared to analog processes?
Stuart Epps:
When I started recording at the Mill Studios in 1974, it was the most advanced studio of its time, using analog tape machines and a 42-channel MCI mixer. Analog provided warmth and depth, especially in the low-end frequencies, but it came with limitations like tape hiss and the need for bouncing tracks to manage the 24-track capacity.
Digital recording, which began for me with Elton John's Ice on Fire, is much cleaner and doesn't degrade with duplication. However, it lacks the warmth of analog. Today's DAWs have democratized music production, allowing anyone to create high-quality recordings at home. While this is a great advancement, it still requires experience to produce commercially viable music.
Question 4: Autotune and Vocal Processing:
What’s your opinion on the use of autotune and other pitch-correction techniques in today’s music? Do you think it compromises the authenticity of artists, or does it enhance creative possibilities? Based on your experience with classic artists like Elton John, do you think techniques like autotune would have been adopted back then if they were available?
Stuart Epps:
It's a very good question. Autotune and general tuning have transformed music production. Back in the day, we didn't even have tuners. Bands would tune to a note on the piano, and each instrument would be slightly off, giving the music warmth and uniqueness.
When tuners and digital keyboards came along, everything became perfectly in tune—except the singer, who still had to pitch manually. Autotune was a lifesaver for producers, allowing fine-tuning of vocals without artists even realizing it. I remember working with Robbie Williams, whose voice we tuned extensively after recording.
Autotune can be used subtly or as an effect, and it has its place. However, a great singer like Aretha Franklin or Elton John doesn’t need heavy tuning. Overuse of autotune can strip a vocal of its natural character, but when used skillfully, it can enhance a performance.
Question 5: The Role of the Sound Engineer:
How do you see the evolution of the role of the sound engineer in modern music production compared to when you first started? What new skills are essential for today’s professionals? What are the main challenges sound engineers face now in a world where recordings are predominantly digital and remote?
Stuart Epps:
The role of the sound engineer has changed drastically. In the 1960s and ’70s, recording required a producer, an engineer, and often an assistant. Now, artists often act as their own producers and engineers, recording at home with digital equipment.
While this independence is great, it can sometimes result in lower-quality productions. A second ear—whether an engineer or producer—is often needed to bring out the best in a track. Modern engineers must understand digital tools, remote collaboration, and how to bridge the gap between the artist's vision and commercial viability.
In the past, music was a team effort, with input from multiple people, creating dynamic and memorable recordings. Today, many young artists find it hard to match that level of quality on their own.
Question 6: Impact and Future Trends in Music:
What trends do you notice in the development of new musical styles or recording techniques that might define the future of music? How do you see the future of analog recordings in the digital era? Do they still have a place in studios, or will they become a rarity?
Stuart Epps:
Analog recordings still hold value, especially for capturing the warmth and depth of live instruments. Many artists now record on analog and transfer to digital to preserve the sound quality.
However, most music today is created with digital instruments, which can sound more clinical. Artists like Ed Sheeran manage to maintain warmth and authenticity despite using modern tools. The challenge remains to capture atmosphere and emotion in recordings, regardless of the technology used.
While analog is expensive and cumbersome, it remains a gold standard for certain styles of music, particularly acoustic or band recordings.
Question 7: Remote Production and Collaboration:
During the pandemic, and with the rise of remote work, many artists and sound engineers adapted to working together at a distance. How do you think that experience has shaped the future of music production?
Stuart Epps:
Remote production has been part of my work for over 20 years, long before the pandemic. The internet and digital recording made it possible for artists from all over the world to send their tracks to me for mixing or additional production.
This method has significant advantages. Instead of flying to another country, artists can send WAV files, and I can add instruments or mix them without us ever meeting. It’s cost-effective and efficient, especially for independent artists.
During the pandemic, remote production became essential, and I found myself busier than ever. It’s a brilliant system that allows collaboration across distances while maintaining high-quality results.
Question 8: Thoughts on Elton John’s Recent Hits:
In recent decades, we’ve seen Elton John achieve great success with duets rather than solo songs. For example, “Hold Me Closer” with Britney Spears (2022) and “Cold Heart” with Dua Lipa (2021). Both tracks used autotune. Do you think this is what Elton John would need for another solo hit? What elements in solo recordings might be missing compared to collaborations with emerging talents? Considering your experience with Elton, how do you think collaborations have shaped the longevity of his career?
Box:
Songs with collaborations 2000 - 2022:
1. Good Morning to the Night (PNAU Remix Album) – 2012
2. Face to Face with Gary Barlow – 2014
3. Cold Heart (PNAU Remix) with Dua Lipa – 2021
4. It's a Sin with Years & Years – 2021
5. Merry Christmas with Ed Sheeran – 2021
6. Your Song with Gary Barlow – 2021
7. Hold Me Closer with Britney Spears – 2022
Text about the successes through collaboration with other artists:
Throughout this century, Elton John has demonstrated his ability to innovate and connect with different generations and musical styles through remarkable collaborations. His partnership with the Australian duo PNAU on the Good Morning to the Night album (2012) was a milestone, transforming his classic songs into new remixes that achieved success on the UK charts. The collaboration with Gary Barlow on "Face to Face" in 2014 also stood out, bringing a modern touch to his repertoire.
In 2021, Elton John returned to the charts with major collaborations. The remix of "Cold Heart" with Dua Lipa, released at the height of the pandemic, became a huge hit, showcasing Elton's ability to blend his style with the new wave of pop artists. That year also saw the collaboration with Years & Years on "It's a Sin," a powerful reimagining of the classic by Pet Shop Boys, which resonated with audiences in the UK and beyond. Still in 2021, the Christmas song "Merry Christmas," with Ed Sheeran, also topped the charts and became a holiday favorite. The duet of "Your Song" with Gary Barlow, an emotional and contemporary version of one of Elton's greatest classics, also contributed to Elton's continued success that year.
In 2022, the partnership with Britney Spears on "Hold Me Closer" brought Elton back to the top of the charts, while also marking Spears' musical return after a six-year hiatus.
These collaborations highlight Elton John's longevity and versatility, proving that his music transcends time and the changes in the musical landscape, continuing to influence generations of artists and fans.
Stuart Epps:
Elton is a genius in multiple areas—music, singing, and songwriting. He’s also a huge fan of other artists, which has driven his desire to collaborate. He doesn’t do duets purely for commercial reasons; he genuinely enjoys working with talented musicians.
These collaborations keep his music relevant to younger audiences. For example, with Dua Lipa, he didn’t have to record much; his voice was repurposed from earlier tracks.
Elton has always kept up with the times, and while he uses modern techniques like autotune, his core talent remains. Collaborations have certainly contributed to the longevity of his career, but I believe he could still achieve a solo hit if he wanted to.
Question 9: Memorable Recording Sessions:
Can you share any memorable moments or challenging technical experiences during the recording sessions of classic albums, like those of Elton John or Led Zeppelin? What lessons from those sessions still influence your work today? How do you see the differences between recording sessions in the 1970s and today in terms of studio dynamics and collaboration?
Stuart Epps:
A memorable moment was recording Elton’s Song for Guy. He kept making mistakes during the piano take, and I realized the tape was running out. Luckily, we captured the final chord before the tape ended.
In the 1970s, recording was a magical experience, with artists and engineers working closely together. Bands played live, and tempos would naturally shift, creating a dynamic and exciting feel.
Today, with click tracks and digital precision, some of that spontaneity is lost. However, the core lesson remains: always be prepared in the studio because you might capture a once-in-a-lifetime performance.
Question 10: The Mastering Era and the Impact of Streaming:
With the rise of streaming, the way music is mastered has changed to fit digital formats and platforms like Spotify and Apple Music. How do you evaluate these changes in mastering compared to the vinyl era? Is there a noticeable loss of quality when music is compressed for these platforms?
Stuart Epps:
Mastering has evolved significantly. During the vinyl era, mastering was highly technical and limited by physical constraints, like the volume and length of a record. You could only fit about 18 minutes of music per side without compromising quality.
With the advent of CDs, we gained more space for music and louder volumes. Many classic albums, including Elton John’s, were remixed or remastered for the digital format to take advantage of these improvements.
Today, streaming platforms like Spotify and Apple Music use compression, which can result in some loss of quality. However, digital mastering ensures consistency across devices and allows for broader accessibility. Personally, I aim to achieve an analog feel even in digital formats, retaining warmth and depth in the recordings.
Question 11: Evolution of Production Styles:
You’ve worked with different genres and styles. How would you compare the production process of artists like George Harrison and Oasis to today’s artists? Are there techniques or approaches that have been forgotten, but you believe still hold value today? With digitalization, it’s easy to use pre-produced samples and loops. How do you see the use of these tools compared to creating original arrangements in the studio?
Stuart Epps:
Working with artists like George Harrison was inspiring because of their natural creativity and talent. The Beatles, for example, stood out because of their unique musicality and ability to innovate.
While modern tools like loops and samples are useful, they’re only as good as the person using them. Creativity is still key. For example, Ed Sheeran uses digital tools brilliantly to enhance his music while maintaining authenticity.
Some traditional techniques, like recording live bands without click tracks, have been lost, which sometimes results in music that feels less dynamic. The challenge today is balancing modern technology with the human element that makes music resonate emotionally.
Question 12: The Return of Analog:
Many studios and artists are rediscovering analog gear and tape machines to capture a more authentic sound. Do you think this is just a nostalgic trend, or is there a real sonic advantage that digital technology hasn’t yet been able to replicate? During your career, you’ve witnessed key transitions from analog to digital. What were the biggest challenges for you during these shifts?
Stuart Epps:
Analog offers undeniable warmth and depth, especially for acoustic or rock music. However, it’s expensive and cumbersome, making it less accessible for home studios. During the transition to digital, the biggest challenge was preserving the emotional impact of recordings while adopting new tools.
Today, I strive to recreate the analog feel using digital equipment. For example, capturing the warmth of a drum sound or the richness of an acoustic guitar requires careful attention to detail, even with modern tools. While analog gear is often seen as nostalgic, its sonic qualities remain unmatched in certain contexts.
Guiding the Next Generation: Stuart Epps' Wisdom for Aspiring Musicians:
As we conclude this conversation with Stuart Epps, we are reminded of the importance of not only looking to the past but also understanding the road ahead for those looking to make their mark in the music world. His work with iconic artists, along with his dedication to developing new talent, continues to inspire the next generation of musicians. For those aspiring to enter the music industry, Stuart Epps' lessons are a beacon of guidance. As he has always believed, music is a universal language, and his insight and experience are treasures for those looking to follow in his footsteps. We are deeply grateful to Stuart for sharing his journey and wisdom with us, and we hope his words continue to light the way for future musicians.
Links
https://stuartepps.co.uk/elton-john-early-years/
https://en.m.wikipedia.org/wiki/Stuart_Epps
I picked out 3 interviews of Stuart Epps with someone else that I thought were interesting: